CÉLULAS-TRONCO

Investigação em células estaminais tem sido aclamado para o potencial de revolucionar o futuro da medicina com a capacidade de regenerar órgãos danificados e doentes.

 Por outro lado, a pesquisa com células-tronco tem sido altamente controverso devido às questões éticas envolvidas com a cultura e uso de células-tronco derivadas de embriões humanos.

As células estaminais são células não especializadas que têm duas propriedades que definem: a capacidade de diferenciar em outras células e a capacidade de auto-regeneração.

A capacidade de se diferenciar é o potencial de se transformar em outros tipos celulares. A totipotente das células estaminais (por ex ovo fertilizado), pode desenvolver-se todos os tipos de células, incluindo as membranas embrionárias. 

As células pluripotentes estaminais podem desenvolver em células de todas as três camadas germinais (por exemplo, células da massa celular interna). 

Outras células podem ser bipotente, oligopotente, unipotente ou em função da sua capacidade de se desenvolver em alguns, dois ou um outro tipo de célula (s).

Auto-regeneração é a capacidade das células-tronco se dividir e produzir mais células estaminais. Durante o desenvolvimento precoce, a divisão celular é simétrica ou seja, cada célula se divide para dá origem a células filhas, cada um com o mesmo potencial.

 Mais tarde no desenvolvimento, a célula divide-se de forma assimétrica com uma das células filhas produzidas também uma célula-tronco e a outra uma célula mais diferenciada.

As células-tronco podem ser classificadas em 4 tipos:

-Totipotentes, aquelas células que são capazes de diferenciarem-se em todos os 216 tecidos que formam o corpo humano, incluindo a placenta e anexos embrionários.

- Pluripotentes ou multipotentes, aquelas células capazes de diferenciar-se em quase todos os tecidos humanos, excluindo a placenta e anexos embrionários.

-Oligotentes, aquelas células que se diferenciam em poucos tecidos;

- Unipotentes, aquelas células que se diferenciam em um único tecido.

Célula pluripotente é uma célula tronco que tem potencial de se diferenciar em qualquer uma das três camadas germinativas:

1. endoderma (que origina o trato gastrointestinal e os pulmões),
2. mesoderma (que origina os músculos, ossos, sangue e sistema urogenital) e
3. ectoderma (que origina os tecidos epidérmicos e sistema nervoso).

Células tronco pluripotentes podem chegar a se especializar em qualquer tecido corporal, mas elas não podem por si próprias se desenvolver em um ser adulto porque elas não podem desenvolver tecido extra-embrionário, como a placenta.

Em contraste, muitas células progenitoras são multipotentes, ou seja, elas são capazes de se diferenciar em um número limitado de tipos celulares. 

Enfim após esta pesquisa, concluo que não existem células-tronco nervosas do tecido nervoso. Por isso que quando sofremos uma lesão, por exemplo, na medula espinhal, essa lesão faz com que os nervos não se conectem com o SNC (Sistema Nervoso Central) causando a paralisia que pode ocorrer no máximo do pescoço para baixo.

Outro exemplo é a proteção com capacetes. Motoristas de motos devem usar capacetes, pois uma lesão no encéfalo pode desencadear na perda da massa visceral e fazer com que a pessoa entre num estado vegetativo permanente, pois as células-tronco não se reproduzem em tecido nervoso, somente o muscular e o conjuntivo.

As células-tronco são células que terão a capacidade de se multiplicar em qualquer tipo de tecido com exceção do nervoso.
Elas são de extrema importância pois podem permitir transplantes de órgãos incompletos.

Ex.: Uma pessoa que nasceu com uma bexiga urinária deformada pode solicitar seu estado de saúde para uma organização científica e um bom hospital para que, juntos, realizem o desenvolvimento de células-tronco numa parte de um tecido de uma bexiga urinária saudável para desenvolver uma bexiga nova.

Esse processo demora muito, por isso que pessoas ficam anos nas filas do SUS para conseguir um transplante de uma bexiga saudável.